quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Médica fala dos mitos, verdades e riscos dos suplementos


As explicações são de Myrna Campagnoli, endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart
Um estudo feito no Hospital das Clínicas em São Paulo concluiu que 49% dos pacientes que estavam hospitalizados com sintomas de outras doenças foram diagnosticados como desnutridos. Myrna Campagnoli, endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart, revela que, apesar da oferta maior de alimentos, a variedade no prato do brasileiro está menor. “Há muitas opções nutricionalmente inadequadas, ricas em carboidratos e gorduras, porém extremamente pobres em vitaminas e minerais”, explica.
Segundo a médica, as carências alimentares são semelhantes nos adultos e nas crianças, sendo que a diferença está nas necessidades. “A criança está em constante desenvolvimento, o que requer exigências nutricionais muito mais complexas. O acesso facilitado a guloseimas e fast-foods representa um grande risco para os pequenos, pois estes alimentos não têm quantidades adequadas dos nutrientes necessários ao bom desenvolvimento físico e mental”, alerta.
A suplementação alimentar com vitaminas e polivitamínicos pode repor as carências alimentícias, sejam elas por falta de consumo ou por incapacidade de absorção dos nutrientes. A endocrinologista fala sobre os mitos e verdades criados em torno dos chamados “suplementos”. Confira abaixo:
Mitos
- “Existe suplementação alimentar preventiva”. A prevenção de falta de nutrientes é feita única e exclusivamente com uma alimentação balanceada e uma dieta correta. Não existe indicação de uso preventivo de polivitamínicos ou qualquer outro tipo de suplementação.
- “Vitaminas não são medicamentos. Posso tomá-las por conta própria”. Os polivitamínicos são medicamentos e, por isso, a sua prescrição deve ser feita pelos médicos. A maioria das vitaminas, sais minerais e eletrólitos pode ser dosada no sangue através de exames laboratoriais. Todavia, existem sintomas e sinais clínicos sugestivos de carências e, por isso, para direcionar a investigação é imprescindível que o indivíduo procure um médico, que fará a avaliação e solicitará os exames que forem necessários.
- “O excesso de vitaminas não traz danos à saúde”. O excesso de minerais, vitaminas e eletrólitos é ruim para o organismo. O corpo consegue eliminar grande parte de excessos eventuais, mas se o consumo for mantido (através de polivitamínicos e suplementos sem prescrição médica) esta eliminação será insuficiente e o depósito destas substâncias afetará o bom funcionamento de tecidos e órgãos no organismo, podendo até mesmo precipitar a falência de alguns deles.
- “As vitaminas e polivitamínicos melhoram a disposição, fadiga, imunidade, envelhecimento, ossos, visão e cânceres”. A boa saúde e o bom funcionamento do organismo são os responsáveis por esta sensação de bem-estar e prevenção de doenças. Para ser saudável é necessária alimentação balanceada e rica em nutrientes, acompanhada de atividade física regular. Além disso, manter acompanhamento médico para a identificação precoce de deficiências nutricionais e adequada suplementação é de extrema importância.
Verdades
- “As frutas, verduras e cereais integrais são essenciais na alimentação das crianças”. Não somente dos pequenos, pois estes nutrientes são de extrema importância para a alimentação de qualquer ser humano. Muitos pais não têm o hábito do consumo, o que acaba restringindo a alimentação das crianças que, mais tarde, podem apresentar problemas devido à falta dos nutrientes contidos neste tipo de alimento.
- “A suplementação alimentar pode ser extremamente benéfica”. Feita pelo profissional de saúde adequado, ela proporcionará uma reposição em quantidades adequadas e por tempo determinado das carências nutricionais identificadas na consulta médica e exames. Desta forma, também é possível identificar as causas destas carências e prescrever o tratamento, e não apenas repor os nutrientes. Por exemplo, se a causa da carência for inadequação dietética, orientar a dieta adequada; se for incapacidade de absorção, identificar a causa e, se possível, tratá-la. Se não for possível, orientar a suplementação vitalícia de forma adequada e eficiente.
- “Os suplementos e polivitamínicos são medicamentos”. Portanto, só são eficazes se houver a necessidade de consumi-los. O consumo por conta própria e sem necessidade pode prejudicar o organismo ao invés de melhorá-lo.
Fonte: Bem Paraná

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